sábado, 18 de fevereiro de 2012

Projeto UCA versos Tablets


Recentemente a mídia nacional vem batendo forte no Projeto UCA - Um Computador por Aluno. A verdade é que o projeto UCA foi implementado cheio de erros e equívocos. os laptops chegaram as escolas com 03 anos de atraso com configuração ruim, hardware e softwares não combinaram e os transtornos foram imensos nas escolas que participam do programa. Aqui na cidade de Floriano o projeto ainda está em implantação. Pouco a pouco os estudantes estão tendo acesso aos aparelhos e a empolgação diferentemente dos integrantes do governo ainda é grande entre as crianças. A Universidade Federal do Piauí continua firme e forte na formação de gestores das escolas e técnicos dos NTE's para a formação de Professores.
A notícia de que o Governo federal abandonaria o programa caiu como um balde de água fria nos gestores locais do Programa, mas não decretando o seu fim. O ano promete e o projeto UCA promete ser um dos maiores programas de inclusão digital já implantado no estado e na cidade de Floriano.

Leia o artigo do Estado de São Paulo sobre a distribuição de tablets a profissionais da Educação:
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Tecnologia sem pedagogia

Primeiro o governo compra os tablets, depois pensa em que e como serão usados

O Estado de S. Paulo
Embora a presidente Dilma Rousseff tenha prometido converter a educação em prioridade de sua gestão, seu governo vem mantendo, neste setor, a tradição iniciada por seu antecessor, de agitar bandeiras muito mais vistosas do que eficazes. A última iniciativa do Ministério da Educação (MEC ) é prova disso. Sem análises técnicas aprofundadas sobre o uso pedagógico de aparelhos eletrônicos em sala de aula, o órgão acaba de abrir uma licitação para adquirir 900 mil tablets, que serão distribuídos na rede pública de ensino básico.
Indagadas a respeito de como o material será utilizado, as autoridades educacionais limitaram-se a afirmar que o método pedagógico será definido depois da chegada das máquinas. Em outras palavras, o MEC pretende gastar mais de R$ 330 milhões num projeto de contornos imprecisos e metas vagas. A ideia é que, depois de aprenderem a manusear os tablets, os professores da rede pública disseminem em sala de aula tudo o que aprenderam em matéria de tecnologias digitais.
Contudo, de que adianta dar material eletrônico de última geração a alunos que mal sabem escrever o nome, não são capazes de escrever uma redação e, em matemática, não conseguem ir muito além das quatro operações aritméticas? Faz sentido gastar com tablets e outros equipamentos de informática quando as instalações físicas de muitas escolas da rede pública se encontram deterioradas por falta de recursos para manutenção? Não seria mais eficiente valorizar o objetivo básico do sistema educacional - que é ensinar a ler, a escrever e a calcular -, do que desperdiçar recursos com modismos pedagógicos? Por que gastar tanto dinheiro em técnica de comunicação se o conteúdo do que é comunicado continua sendo objeto de livros didáticos medíocres, muitos dos quais com erros elementares, falhas conceituais e nítido viés ideológico?
Até mesmo os educadores favoráveis ao uso de tecnologias digitais nas salas de aula da rede pública de ensino básico criticam o açodamento das autoridades educacionais na aquisição dos 900 mil tablets. Eles lembram que, para fundamentar a decisão, o MEC realizou apenas uma audiência pública, em agosto do ano passado. E, mesmo assim, os debates giraram mais em torno de aspectos técnicos - como tamanho de tela - do que de questões educacionais.
O fato é que a compra de 900 mil tablets poderá ter a mesma trajetória do projeto Um aluno por Computador, lançado pelo presidente Lula. Inspirado nas ideias do americano Nicholas Negroponte, que propôs no Fórum Econômico de Davos de 2005 a distribuição de computadores pessoais de baixo custo nos países em desenvolvimento como o primeiro passo para uma revolução educacional, o projeto era oportuno, mas foi implantado com graves falhas de gestão. Relatório feito pela UFRJ, a pedido da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), afirma que o projeto está em situação "caótica". Dos 600 mil computadores que foram oferecidos no ano passado a Estados e municípios, só a metade foi comprada. Uma parte dos computadores adquiridos encontra-se subaproveitada. O índice de laptops quebrados é alto.
Diz ainda o relatório que, como não passaram por programas de capacitação para utilizar tecnologia digital em sala de aula, os professores receberam a inovação como "ameaça". Cerca de 20% dos docentes guardaram o equipamento numa gaveta ou num armário. "O desenho do projeto subestimou as dificuldades de apropriação da tecnologia pelos professores do ensino fundamental e médio em comunidades relativamente carentes, o que levou a um subaproveitamento dos computadores em sala de aula", diz o relatório da SAE, depois de afirmar que o projeto teve "custos elevados" e que seus resultados ficaram "aquém do esperado".
Ninguém põe em dúvida a importância da tecnologia como instrumento de educação. O que se pergunta é se não seria mais urgente cuidar dos gargalos da educação pública, como a melhoria do ensino de disciplinas básicas, nas quais o desempenho da maioria dos estudantes nas avaliações do MEC continua abaixo da crítica.
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Professor Sebastião Assunção

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Algoritmos - lição 1

Se existe algo básico em informática, então esse algo deve ser chamado de algoritmos. Nenhum programa que se preze pode ser iniciado sem este conhecimento. Com a ajuda do site wikipedia formulamos aqui um breve manual sobre o que é algoritmos, sua história e suas aplicabilidades.
Começaremos com o seu conceito.
Segundo o Wikipedia, algoritmo é uma sequencia finita de instruções bem definidas e não ambíguas, cada uma das quais pode ser executada mecanicamente num período de tempo finito e com uma quantidade de esforço finita.
O mais engraçado é que nossos professores sempre começam algoritmos com sequencias bem simples de atos comuns do nosso dia a dia. Talvez isto até funciona para a compreensão da matéria. O problema, no entanto, é na hora de transformar esses passos simples de nossas ações do dia a dia em algo mais complexo como por exemplo um algoritmo de programação.
Ainda segundo a wikipedia: Um algoritmo não representa, necessariamente, um programa de computador, e sim os passos necessários para realizar uma tarefa. Sua implementação pode ser feita por um computador, por outro tipo de autômato ou mesmo por um ser humano. Diferentes algoritmos podem realizar a mesma tarefa usando um conjunto diferenciado de instruções em mais ou menos tempo, espaço ou esforço do que outros. Tal diferença pode ser reflexo da complexidade computacional aplicada, que depende de estruturas de dados adequadas ao algoritmo. Por exemplo, um algoritmo para se vestir pode especificar que você vista primeiro as meias e os sapatos antes de vestir a calça enquanto outro algoritmo especifica que você deve primeiro vestir a calça e depois as meias e os sapatos. Fica claro que o primeiro algoritmo é mais difícil de executar que o segundo apesar de ambos levarem ao mesmo resultado.
O conceito de um algoritmo foi formalizado em 1936 pela Máquina de Turing de Alan Turing e pelo cálculo lambda de Alonzo Church, que formaram as primeiras fundações da Ciência da computação.
A palavra algoritmo tem origem no sobrenome, Al-Khwarizmi, do matemático persa do século IX Mohamed ben Musa, cujas obras foram traduzidas no ocidente cristão no século XII, tendo uma delas recebido o nome Algorithmi de numero indorum, sobre os algoritmos usando o sistema de numeração decimal (indiano). Outros autores, entretanto, defendem a origem da palavra em Al-goreten (raiz - conceito que se pode aplicar aos cálculos).


No próximo post da série entraremos no mundo complexo dos algoritmos propriamente dito e principalmente suas aplicabilidades.


Prof. Sebastião Assunção.


  

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

IFPI divulga concorrência para concurso professor de Educação Básica e Técnico

(Atualizado)
Postamos aqui somente a concorrência para os cursos das áreas de tecnologias. A concorrência para todas as áreas pode ser vista no seguinte endereço: http://www.ifpi.edu.br/concursos/concursos/2011/prof_efetivo_202011/concorrencia.pdf





Com informações de http://www.ifpi.edu.br